Compromisso com o futuro: conheça a solução sustentável da RDM para supressão de incêndios e entenda o impacto da retirada do HFC-227.
Nos últimos anos, a preocupação com o impacto ambiental das atividades humanas tem levado empresas a adotar medidas mais sustentáveis e responsáveis. Nesse contexto, a RDM anuncia a retirada do HFC-227ea, comercialmente conhecido como FM-200, de seu portfólio. Essa decisão reflete o compromisso da empresa em minimizar o impacto ambiental, uma vez que o HFC-227 é um hidrofluorcarboneto (HFC) com alto potencial de aquecimento global e está sujeito a crescentes restrições de importação devido a acordos ambientais internacionais.
Os hidrofluorcarbonetos são gases sintéticos amplamente utilizados em setores como refrigeração, ar condicionado e espumas isolantes. Contudo, sua alta capacidade de contribuir para o efeito estufa os torna um dos principais alvos de regulamentações voltadas à mitigação das mudanças climáticas. Neste artigo, explicaremos os motivos que levaram a essa mudança, destacando a importância de iniciativas voltadas à sustentabilidade e as alternativas disponíveis no mercado.
O impacto ambiental dos HFCs e a urgência de mudança
Os hidrofluorcarbonetos têm sido amplamente utilizados em setores como refrigeração, ar condicionado, espumas isolantes e supressão de incêndios. Contudo, sua alta capacidade de contribuir para o aquecimento global os colocou no centro de acordos internacionais como a Emenda Kigali ao Protocolo de Montreal, que estabelece metas rigorosas para a redução gradual de sua produção e consumo.
Para se ter uma ideia do impacto, uma tonelada de HFC-227ea equivale a mais de 3.000 toneladas de dióxido de carbono (CO₂) em termos de aquecimento global. Essa característica levou diversos países a implementarem medidas de controle e redução, como banimentos e restrições severas à sua importação. Além disso, à medida que esses agentes saem de circulação, seus custos tendem a subir exponencialmente, tornando seu uso cada vez menos viável.
A decisão da RDM de retirar o HFC-227 do portfólio não foi apenas uma reação às regulações, mas uma iniciativa estratégica para liderar a transição para soluções mais sustentáveis. Essa medida posiciona a empresa como uma referência no mercado, oferecendo aos clientes alternativas alinhadas às exigências ambientais e às melhores práticas globais.
FK-5-1-12: A solução ideal para o combate a incêndios
O FK-5-1-12 não é apenas uma alternativa sustentável, como apontamos em nosso último artigo, mas uma evolução tecnológica no combate a incêndios. Ele é eficaz contra incêndios de Classe A, B e C, apresentando um desempenho superior sem comprometer a segurança dos ocupantes e dos equipamentos protegidos. Suas propriedades incluem:
- Baixo Potencial de Aquecimento Global (GWP): Com um GWP inferior a 1, o FK-5-1-12 supera amplamente os HFCs, como o HFC-227, cujo GWP ultrapassa 3.000.
- Compatibilidade ambiental: Não é sujeito a regulamentações como a Emenda Kigali, garantindo uma solução de longo prazo sem riscos de banimento.
- Segurança superior: Sua margem de segurança para ocupantes é significativamente maior, permitindo maior tranquilidade em espaços críticos.
- Versatilidade: Pode ser utilizado em uma ampla gama de aplicações, desde data centers e ambientes hospitalares até indústrias com requisitos rigorosos de segurança.
Integração com o programa Carbon Free
A retirada do HFC-227 também está alinhada ao programa Carbon Free da RDM, uma iniciativa que busca reduzir a pegada de carbono da empresa e de seus clientes. A substituição desses agentes por alternativas como o FK-5-1-12 é um passo essencial para atingir as metas de neutralidade climática e fortalecer o compromisso com o meio ambiente.
O programa Carbon Free não se limita à escolha de produtos, mas engloba ações em toda a cadeia de valor da RDM, desde o desenvolvimento até a entrega de soluções que promovem a eficiência energética e a sustentabilidade. Essa abordagem integrada reforça a posição da empresa como uma líder em responsabilidade ambiental.
Regulamentações e o papel do Brasil
A Emenda Kigali, adotada em 2016 e vigente desde 2019, é um marco no controle dos HFCs, impondo metas claras para sua redução em mais de 80% nos próximos 30 anos. Embora o Brasil ainda não tenha ratificado formalmente a emenda, a indústria brasileira já dá sinais de adaptação, com diversas empresas adotando medidas voluntárias para reduzir o uso de gases de efeito estufa.
A RDM se destaca nesse cenário ao antecipar essas mudanças e oferecer soluções que não apenas atendem às regulamentações internacionais, mas também promovem benefícios diretos aos clientes. Isso inclui a redução de custos operacionais associados à manutenção e recarga de sistemas que utilizam agentes ambientalmente prejudiciais.