Vitais em qualquer empresa, o sistema de combate a incêndio se faz ainda mais necessário em locais como Subestações e Eletrocentros.

Proteger sua empresa contra incêndio é uma medida fundamental para cuidar do bem mais importante de uma organização – as pessoas –, além de ser fundamental para a preservação do patrimônio.

Todas as empresas – por norma – precisam ter sistemas de combate a incêndio em suas instalações. No caso de subestações e eletrocentros, esses sistemas se fazem ainda mais necessários, porque são locais que lidam diretamente com tensões elétricas.  Além do mais, quando ocorre um acidente nesses ambientes, além dos danos causados, muitas casas e empresas também podem ser diretamente impactadas.

O que é uma subestação?

Uma subestação é um conjunto de equipamentos que são responsáveis pela tensão da rede elétrica, é através da subestação que a tensão pode aumentar ou diminuir (em Volts).

Seu papel é fundamental para os sistemas elétricos. É nas subestações que são instalados os equipamentos que protegem as linhas de transmissão, equipamentos de manobra – o que aumenta a confiabilidade do sistema – e os transformadores que realizam a distribuição e transmissão de energia por meio da conversão dos níveis de tensão.

Principais funções de uma subestação

  • Regular: para manter os limites aceitáveis e admissíveis de tensão é preciso regulá-las;
  • Transformar: os níveis de tensão são alterados com o intuito de adequá-los as necessidades de transmissão, distribuição e consumo;
  • Chaveamento: com o objetivo de orientar o fluxo de energia e isolar pontos com defeito, a função do chaveamento é conectar e desconectar os elementos do sistema de transmissão e distribuição.

Tipos de instalação de subestação

  • Subestação a céu aberto: como o próprio nome diz, essa instalação é construída ao ar livre. Seus equipamentos e máquinas precisam funcionar mesmo em condições atmosféricas adversas. Mesmo assim, seus componentes estão sujeitos a sofrer um maior desgaste, o que exige uma manutenção mais constante.
  • Subestação em interiores: nesse caso os equipamentos e maquinários são instalados no interior de uma construção. Esses locais podem ser câmaras subterrâneas ou edificações.

Um eletrocentro, o que é?

Ao longo dos anos a eficiência energética se faz cada vez mais necessária e, consequentemente, é preciso melhorar a automação das subestações. E foi a partir dessa necessidade que os eletrocentros surgiram.

Um eletrocentro nada mais é do que um conjunto elétrico (com potência, controle e automação) que é instalado em fábricas com todos os equipamentos interligados e pré-comissionados. Os eletrocentros podem ser configurados com um ou mais módulos, nesse caso vai de acordo com cada necessidade.

Com esse equipamento é possível realoca-lo dentro da própria empresa ou até mesmo para outro projeto, isso porque toda fiação e os transformadores estão instalados na mesma estrutura – no eletrocentro.

Ou seja, um eletrocentro é uma subestação secundária, desenvolvida para facilitar o gerenciamento do projeto, diminuindo a necessidade de ter profissionais em campos, além de poder ser realocado para qualquer lugar.

Riscos de incêndio em subestações e eletrocentros

Por serem locais que lidam com altas tensões o sistema de combate a incêndio precisa estar ativo e em pleno funcionamento. Entre as maiores causas de incêndio nesses locais estão a falta de manutenção dos equipamentos de combate a incêndio e o descuido. Outro motivo que pode causar incêndios graves são os cabeamentos inadequados.

Principalmente no caso de subestações externas, outro grande problema relacionado a incêndio tem a ver com o seu local, porque essas empresas estão localizadas em ambientes abertos, o que deixa o controle de chamas ainda mais complexo. Por isso, se faz necessário o combate no princípio do incêndio, para evitar sua expansão.

Soluções RDM para o combate a incêndios em subestações e eletrocentros

No caso de subestações a céu aberto – muitas vezes os incêndios começam em transformadores – e para conter esse prejuízo é preciso resfriar o equipamento com o uso de um sistema por água nebulizada (Water Spray). Esse sistema é fixo e automático, atuando direto no foco do incêndio. Projetado para uma solução rápida de combate, esse sistema irá minimizar os impactados causados pelo acidente.

Quanto as subestações internas, por estarem em ambientes fechados a RDM utiliza sistemas de combate por gases ou a tecnologia FirePro de Aerossol Condensado. Ambas as opções combinadas com equipamentos de detecção certificados e de alta qualidade resultam em um sistema eficaz garantindo o melhor desempenho em caso de incêndio.

Já nos eletrocentros, oferecemos um sistema completo de detecção e combate que age logo no princípio do incêndio, o que reduz drasticamente seu impacto. Esse sistema permite a interligação entre os principais equipamentos HVAC, assim o desligamento é imediato, evitando a possibilidade de expansão do incêndio. Devido a criticidade desse ambiente e o fato de não possuir um fluxo intenso de pessoas, esse sistema exigi equipamentos com alta sensibilidade para que em caso de disparo as operações possam ser normalizadas rapidamente mitigando os danos.

A RDM além de trabalhar com as marcas mais conceituadas do mercado, possuí um corpo técnico altamente qualificado e certificado para a realização de projeto, instalação e comissionamento desses sistemas.

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Conheça mais sobre essas baterias muito versáteis e como minimizar o risco de utilizá-las em suas operações.

As baterias de Íon-Lítio são popularmente utilizadas para o uso dos mais diversos dispositivos elétricos. Esses produtos são muito usados para brinquedos, veículos, celulares, notebooks e muito mais. Consideradas os modelos mais densos de energia disponível no mercado, elas podem oferecer grandes quantidades de corrente.

Além disso, elas possuem baixa manutenção e taxa de autodescarga. Entretanto, é necessário cuidado para o manuseio, instalação e armazenamento dessas baterias, pois elas podem explodir e pegar fogo, causando sérios prejuízos financeiros e até risco de vida para as pessoas que frequentam os locais.

O que são baterias de Íon-Lítio?

As baterias de Íon-Lítio são um modelo recarregável, que utilizam composto de lítio como um de seus eletrodos. O primeiro protótipo desse modelo de carga surgiu em 1985, com Akira Yoshino, que se baseou em pesquisas anteriores de John Goodenough e de outros especialistas da década de 1970. Entretanto, a primeira bateria comercial de lítio surgiu apenas em 1991, com uma equipe da Sony.

Com o passar dos anos, outros avanços surgiram nessas baterias, especialmente o uso de cátodos de níquel, manganês e cobalto. Essas mudanças permitiram que a densidade da carga, o desempenho e a segurança aumentassem. Isso torna as baterias ainda mais populares e facilmente encontradas em diversos produtos.

Por que a alta procura pelas baterias de Íon-Lítio?

A popularidade das baterias de Íon-Lítio se caracteriza muito pela sua grande vida útil e a ausência do efeito memória, ou seja, a degradação do ânodo ou do eletrólito. Além disso, o produto tornou-se indispensável devido a sua densidade volumétrica de energia e por ser versátil, sendo fabricada para diferentes fins e operações.

Também podemos citar a baixa manutenção que essas baterias necessitam, o peso mais leve que os modelos feitos de chumbo-ácido e por ser menos sensitiva a altas temperaturas. Entretanto, o maior desafio de quem trabalha com essas baterias é conseguir lidar com o produto que é altamente inflamável.

Uso das baterias de Íon-Lítio e os seus riscos

Apesar de ser um produto essencial para a diminuição do uso de carbono no planeta, o seu uso ainda pode gerar riscos de incêndio. Porém, já existem algumas formas de combater os acidentes causados por esse tipo de bateria.

Em agosto de 2021 ocorreu um incêndio em uma das maiores instalações de baterias da Tesla, na Austrália. As baterias eram usadas para armazenar energia renovável que posteriormente seriam distribuídas nas redes elétricas. O incêndio começou em um dos containers e tomou grandes proporções. Foram necessários 3 dias para acabar com o fogo. Para extinguir completamente a chama foi preciso esfriar as baterias e, nesse caso, o método de combate foi a água, apesar de não ser tão rápido foi efetivo.

Outro exemplo aconteceu em 2016, quando a Samsung realizou recall de mais de 2,5 milhões de celulares após relatos de problemas na bateria. Carros elétricos de marcas famosas como Tesla e BMW também tiveram seus problemas, inclusive a BMW precisou realizar o recall de mais de 10 modelos de veículos devido aos problemas com a bateria. Além disso, também existem casos de problemas em sistemas de armazenamento de energia, cigarros eletrônicos e muito mais.

O uso da bateria de Íon-lítio em ônibus elétricos, além de ter impacto direto na qualidade do ar, torna os veículos mais silenciosos e eficientes energeticamente. Porém, como foi noticiado existem riscos envolvidos. Alguns incêndios já foram relatados em ônibus e sua origem se deu por conta das baterias.

O que gera esse tipo de acidente é o risco de fuga térmica que pode acontecer a partir de uma única célula de bateria de íon-lítio que é submetida ao abuso mecânico e, assim, a reação em cadeia se inicia. Esse risco é muito alto em ônibus, pois, normalmente, as baterias ficam armazenadas em um espaço relativamente pequeno. Além disso as vibrações excessivas da operação normal de um ônibus pode ser um fator extra para gerar essa fuga.

Dessa forma, aderir a medidas preventivas para lidar com este produto é fundamental para a segurança e proteção das operações e de todos ao redor.

Como a tecnologia FirePro age na supressão de incêndios com baterias de Íon-Lítio?

Atendendo essa carência do mercado de um sistema de combate comprovadamente eficaz em incêndios com esse tipo de bateria, a tecnologia FirePro, líder mundial na fabricação de sistema de supressão de incêndios por Aerossol Condensado, reage com as chamas formando produtos estáveis, como o fluoreto de potássio (KF) e o bifluoreto de potássio (KHF2) neutralizando o incêndio.

Essa ação não permite que ocorra a formação de gases altamente inflamáveis, como o hidrogênio. Assim, é possível manter a temperatura no invólucro abaixo do limite necessário, permitindo que a fuga térmica se sustente.

Os modelos cilíndricos do FirePro são compactos e fornecem soluções práticas para a aplicação em diferentes espaços. Por exemplo em veículos elétricos, locais de armazenamento e muito mais.

Como implantar a tecnologia FirePro?

Embora seja recente o uso extensivo de baterias de Íon-Lítio nas mais diferentes operações, as preocupações com ela já existem há um tempo. Entretanto, ainda não há normas e nem protocolos de testes universalmente aceitos para a proteção contra incêndios para esse tipo de risco, isso porque essas baterias possuem diferentes modelos.

Por isso, seguindo a missão de estar na vanguarda dos sistemas de aerossol condensado, a FirePro encomendou ao laboratório italiano TCS Testing Consulting Security SRL, a realização de testes de incêndio em baterias de Íon Lítio em diferentes cenários, realizando mais de 50 simulações diferentes.

Dessa forma, o objetivo passou a ser entender como ocorrem os incêndios e as consequências da fuga térmica. Assim, foi elaborada uma avaliação completa para o desenvolvimento da tecnologia FirePro, que se demonstrou capaz de extinguir o fogo, controlar e suprir a fuga dos gases da bateria.

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Conheça mais sobre o produto equivalente ao Novec 1230 3M com a parada da produção do fluido na empresa.

No final de 2022, a empresa 3M anunciou que encerrará a fabricação de produtos que contém em sua composição o PFAS (polifluoroalquil), até o final de 2025, o que inclui o fluido Novec 1230. A decisão, totalmente estratégica, não está pautada apenas no produto de combate ao incêndio, mas sim em toda produção de compostos perfluorados, também chamados PFCs.

Embora os PFAS possam ser produzidos e utilizados com segurança, a decisão de encerrar a produção, que vendia aproximadamente US$1,3 bilhão por ano, pegou muitas empresas de surpresa. Entretanto, a empresa 3M promete cumprir os contratos que possui até o prazo de 2025 conforme nota oficial.

O impacto no mercado com a decisão da 3M

Facilmente encontrados em uma ampla variedade de produtos, os PFAS estão presentes em antiaderentes, produtos impermeáveis e resistentes a manchas. Além disso, podemos encontrá-lo facilmente na produção de extintores de incêndio, chips e até mesmo nos aparelhos de celular. Por ser um considerado um dos “químicos eternos”, pois não se degradam rapidamente, é uma substância facilmente encontrada na natureza.

A empresa 3M está entre as maiores produtoras do mundo em produtos PFAS, fazendo com que a sua descontinuação na fabricação do químico atingisse o mercado de maneira significativa. Dessa forma, a busca por um produto equivalente a altura e que seja ecologicamente mais aceitável tornou-se prioridade. No setor de combate a incêndios, a solução que se destaca é o fluido FK-5-1-12, por ser altamente sustentável e substituir os HFCs, produto que, após a emenda de Kigali veio perdendo espaço no mercado. A Emenda Kigali é um compromisso internacional para que todos os países se adequem à redução gradual na produção e no uso de HFCs em mais de 80% nos próximos 30 anos.

O que é o fluido FK-5-1-12?

Com uma estrutura química que atende os mais rigorosos padrões de segurança ambiental, o FK-5-1-12 é um produto essencial no combate a incêndio.

Presente no mercado desde 2016 o FK-5-1-12 oferece uma ampla margem de segurança por ser usado em concentrações de apenas 5,3% a 5,8% por volume, valores muito abaixo se comparado aos HFC´s com concentrações que variam de 6,7% a 12%.

Além disso, este produto possui um fator zero de ODP (ataque à camada de ozônio), e o menor índice de GWP (efeito estufa). Ele também se dissipa rapidamente na atmosfera, com prazo de até 5 dias, sendo uma solução segura, eficiente e de proteção ambiental, totalmente sustentável e ideal para a extinção de incêndio nas empresas.

O uso do fluido FK-5-1-12 em sistemas fixo de supressão de incêndio

O uso deste produto permite que o incêndio seja controlado antes que ele comece.. Diferente do dióxido de carbono que para extinguir o fogo remove o oxigênio, o FK-5-1-12 trabalha no processo de resfriamento removendo o calor.  Com uma eficiência superior em relação aos demais agentes limpos o fluido FK-5-1-12 é muito utilizado em sistemas fixos por inundação total, onde é armazenado como um líquido em cilindros pressurizados com nitrogênio e quando acionado é descarregado como gás.

Dessa forma, quando os sensores de detecção automática são ativados, assim que um incêndio se inicia, a liberação do produto faz com que ele se apague em poucos segundos. Essa tecnologia inteligente garante a proteção de pessoas, operações e dos ativos de valor de uma corporação.

Benefícios de adquirir o  fluido FK-5-1-12

Muito utilizado para aplicações de inundação total, o fluido de Supressão de incêndio,  é um agente limpo, com potencial nulo de impacto na camada de ozônio e incolor. Conhecido como FK-5-1-12, este sistema suprime o incêndio antes que ele possa se desenvolver completamente. Depois disso, ele evapora rapidamente sem danificar nenhum equipamento ou objetos do local.

Este produto pode ser utilizado em empresas, data centers, salas de arquivos, museus, bibliotecas, embarcações, projetos de engenharia e muitos outros locais com características de proteção específicas onde outros agentes de supressão de incêndio podem danificar os equipamentos.

Entre seus principais benefícios podemos citar:

  • É um produto que não conduz eletricidade;
  • Seguro para o uso em áreas ocupadas;
  • Não deixa resíduos;
  • É totalmente sustentável;
  • Possui ampla versatilidade de usos.

O FK-5-1-12 é a principal solução desde 2016 que se equivale ao Novec 1230

Além de possuir tantas vantagens, apostar na tecnologia do fluido FK-5-1-12 também traz ótimos retornos. Por ser um produto com alta margem de segurança não é regido por nenhum órgão regulador, incluindo o Protocolo de Montreal. Ou seja, ele não corre o risco de ser extinto do mercado e já possui garantia de fornecimento estável para os próximos anos pelos principais fabricantes.

Para adquirir o fluido FK-5-1-12 com hardwares certificados UL/FM e contar com um corpo técnico qualificado para realizar os serviços de inspeção, instalação, manutenção e comissionamento dos equipamentos, você pode contar com a equipe RDM.

Completamos 20 anos de mercado, contando com profissionais qualificados e certificados para especificar, projetar e instalar os Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio. Além disso, trabalhamos com base nas normas e especificações aplicáveis (NFPA, ABNT, UL, FM, EN54). Todos os nossos equipamentos são certificados e testados pelos maiores laboratórios do mundo.

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